Programa já atende 250 escolas no ParáCerca de 300 pessoas assistiram ontem no Hilton Hotel a relatos de experiências de escolas onde o programa Mais Educação é desenvolvido. O programa, que visa melhorar o desenvolvimento escolar dos estudantes, foi tema do Seminário Regional Norte I do Programa Mais Educação Integral Pará-Amapá, na tarde desta terça-feira (8), no auditório do Hotel Hilton, em Belém.Segundo Conceição Passos, coordenadora do Mais Educação no Pará, o programa já é desenvolvido em seis municípios do Estado: Ananindeua, Marituba, Altamira, Paragominas e Santarém, totalizando 250 escolas estaduais e municipais.No Estado do Amapá, atende escolas de 79 municípios. Só este ano já atendeu 5 mil escolas no país. A meta nacional para 2010 é atingir o número de 10 mil escolas em todo o Brasil.
O resultado da implementação do programa nas escolas tem sido positivos, é o que afirma Ana de Fátima Rodrigues Ferreira, diretora da escola Isabel Amazonas.A escola foi selecionada pelo MEC para participar do documentário nacional sobre o Mais Educação. Na escola, as atividades do programa tiveram início ainda em 2008 e, segundo a diretora, a aceitação dos alunos e das famílias foi muito boa.“São desenvolvidas 10 atividades, no contraturno, entre elas aulas de reforço Português e Ciências, aulas de Percussão, Fanfarra, Meio Ambiente, Direito da Criança e do Adolescente, oficina de Rádio Escolar, Canto, Coral e Teatro", disse a diretora da escola Isabel Amazonas."Os benefícios são muitos: combate à evasão escolar, proporciona participação mais efetiva dos pais, melhoria na aprendizagem, mudança de comportamento de alunos com problemas de relacionamento, assiduidade, entre outros”, acrescenta a diretora.
Avaliação positiva também no Amapá é o que afirma a professora Cris Valente, representante da Secretaria Municipal de Educação de Macapá. Segundo ela, os alunos tinham problemas de aprendizagem e de comportamento e com a implementação do Mais Educação nas escolas “a auto estima dos alunos melhorou, a evasão diminui bastante, por que eles gostam das atividades do contraturno, além do que a comunicação e a convivência na comunidade escolar melhorou bastante”, disse Cris Valente.DificuldadesAlgumas escolas relataram também as dificuldades que encontraram para aplicação do programa, entre elas a Teodora Bentes, em Belém.
Segundo informou a diretora, Vitória Maria Oliveira Cristo, diferente da escola Isabel Amazonas, que tem toda uma estrutura para o desenvolvimento do programa, a Teodora Bentes enfrentou dificuldades. “Com 16 salas foi difícil, mas não desistimos e fomos atrás de espaços para desenvolver as atividades com nossos alunos. A maior dificuldade mesmo foi fazer a interligação das atividades de sala de aula com o programa. Começamos com um ciclo de palestras sobre sexologia, Meio Ambiente, Relacionamento Familiar e Monstros na Alma (violência) Paz na escola, para conscientizar tantos os alunos quanto os professores e assim quebrar o mito do professor dentro da sala de aula”, relatou a professora. O seminário se encerrou nesta quarta-feira.
Essa notícia foi retirada do site oficial da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC: